domingo, 25 de julho de 2010

Texto para um idiota.

Ja fazia duas semanas mas eu continuava disposta ser aquela idiotinha de antes, se por acaso você sorrisse para mim de novo. Eu acho que estou ficando louca (se é que ja não fiquei nesse ultimo ano), faz algum tempo que eu prometi para mim mesma nunca mais escrever sobre você, mas abri uma excessão, afinal você é a grande excessão da minha vida. Acabei de ver a lua, e ela me lembra você, deve ser por causa daquela musica "when the sun found the moon, he was drinking tea in a garden , under the green umbrella trees" e todas as outras musicas que compõem nossa sountrack. E sabe de uma coisa? Você é um idiota e eu sou a idiota mor de tudo isso, porque depois de todo esse tempo eu ainda te amo, não do mesmo jeito, não pelas mesmas coisas, mas ainda te amo.





-brigamos demais.
-talvez tenhamos algum motivo para issso.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

20/01/2010

Você esta em todo o lugar, é como se ainda estivesse comigo, depois de todo esse tempo. Seus livros estão sob meus cuidados agora e é quase insuportável abri-los e sentir o cheiro de saudade que lhes contém, seu perfume. As vezes acho algo seu dentro deles: fotos, endereços, desenhos e pequenos escritos, rascunho seu tesouro meu. Não tenho mais lágrimas para chorar, cheguei a conclusão que cada ser humano recebe uma quantidade restrita de lágrimas para a sua vida toda, e se gastarmos tudo antes do previsto, ficaremos sem. Dentro de duas semanas você faria 16 anos, talvez poderiamos fazer uma festa juntas, como era todos os anos, até nossos 12 anos de idade. Hoje, por um milésimo de segundo, cheguei a pensar que te tinha comigo de novo, recebi mais alguns livros seus, Edgar Allan Poe, JK Rowling, mangás, não importa, eles ainda tem o seu cheiro.


'Cause I want to be seen
With a fresh pair of eyes
The single white tree
In a black hood of disguise

I want, I want to be seen
With a fresh pair of eyes
The single, the single white tree
In a black hood of disguise

I miss God, I miss God
I miss God, I miss God

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Inside of you

Só quero que saiba, que de todo os lugares que estive, o mais frio é, e sempre vai ser, esse seu peito amargo, onde guarda um suposto órgão vital, no qual eu tenho duvida se realmente existe. Nesse frio congelante do inverno da sua vida, declaro que te prefiro em meus sonhos, quando é apenas mais um de meus personagens cujas características e medos foram escolhidas por mim, e portanto, são facilmente apagadas ou mudadas. Porém, mesmo com o coração em um iceberg, continua tendo em seus olhos um instigante incêndio, te pondo em contradição, e reformulando todo um conceito de você por minha autoria. Por isso, dentre de todas as outras coisas, essa contradição é a que mais me confunde, atrai e me destrói aos poucos, somente por não saber o motivo pelo qual estou dividida em o frio congelante e o calor escaldante, who knows, eu só continuo esperando.