sexta-feira, 16 de abril de 2010

Isso tudo me deixa tão confusa e o pior de tudo: eu nem sei como agir diante disso.

terça-feira, 13 de abril de 2010

non-sense, no-name.

'Quais são as cores e as coisas, pra te prender?' Frase daquela musica de um tempo que nunca ousamos viver, época que recheamos de sonhos e esperanças, mas que nunca realmente aconteceu. Quando afinal você vai perceber que não se ama animais selvagens? Mesmo se captura-lo e coloca-lo em uma gaiola, ele nunca vai ser domesticado, de qualquer jeito, essa lição você nunca vai ter como feita, pois esta sempre amando esses malditos animais, que nunca vão pertencer a você, nem a ninguém, a não ser a si mesmo, sendo só mais uma alma sem rumo e sem nome, que encontramos ao andar pelo rio.

terça-feira, 6 de abril de 2010

"Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. (…) Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar… Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou."

- M. de Queiroz